O assassinato serial foi, durante longo período, considerado
simplesmente uma forma de assassinato em massa. Foi ao final da década de 1950
que os criminologistas passaram a distinguir tipos de assassinatos múltiplos.
A forma como um assassino age, escolhe suas vítimas e mata é uma
forma de ajudar a entender por que mata e por esse motivo não se deve valer de
conceitos sucintos.
A expressão serial killer é a pouco tempo utilizada, sendo empregada
pela primeira vez pelo agente aposentado do FBI (Federal Bureau of Investigation)
Robert Ressler, nos anos 70.
Há muitas críticas em relação à correta definição de serial killer. Alguns
entendem serem necessárias apenas duas mortes; outros afirmam serem
necessárias, no mínimo, quatro pessoas mortas.
O Manual de Classificação de Crimes do FBI (1992) define o
assassinato serial como “três ou mais eventos separados em três ou mais locais
separados com um período de resfriamento emocional entre os homicídios”.
(NEWTON, 2005, p. 49).